Luiz-Olyntho Telles da Silva Psicanalista

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Luiz-Olyntho Telles da Silva


INCIDENTES
EM UM ANO BISSEXTO






EDA


INCIDENTES
EM UM ANO BISSEXTO


pode ser adquirido
através das
livrarias:

CULTURA
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(todas as lojas do país)
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Opinião do Leitor

SARAIVA
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Porto Alegre

e também com o
autor.

.
INCIDENTES

EM UM ANO BISSEXTO


foi homenageado com uma mesa redonda
em Recife, no dia 16 de de junho de 2009,
no auditório da Livraria Cultura.

O tema da Mesa foi
A CRIAÇÃO LITERÁRIA

e contou com a participação de

CARLOS EDUARDO CARVALHEIRA
DULCINEA SANTOS
FÁTIMA QUINTAS*
LOURDES RODRIGUES

RAIMUNDO CARRERO*


_________________________________
*
Membros da Academia Pernambucana de Letras


INCIDENTES

EM UM ANO BISSEXTO

foi homenageado com uma mesa redonda
em São Paulo, no dia 20 de agosto de 2009,
no auditório da Livraria Cultura Market Place.


Participaram:
ÁLVARO DOMINGUES
ANTONIO DIMAS
DULCINEA SANTOS
LUIZ GALVÃO




INCIDENTES

EM UM ANO BISSEXTO

foi apresentado à
Escola Freudiana de Montevidéu

por

ALBA MEDINA


FORTUNA CRÍTICA:

Em 2016 escreveram sobre o conto A Porta:
- Dulcinea Santos
- Maria Carpi

Incidentes em um ano bissexto: Requintes de linguagem. Paisagens de cidades exóticas. Reminiscências na base do bom-humor. Livro forte, a palo-seco e de recorte original.
ISAAC STAROSTA
http://www.travesseirodeideias.blogspot.com/
Poeta, Músico e Escritor
Porto Alegre, 23 de julho de 2010


Li  INCIDENTES em um ano bissexto (sub título perfeito) e, sem bajulação, é uma obra de valor; há contos que podem ser usados em aula de criação literária (Long Beach, A Visita, Lambda, Dilúculo, Impromptu, Mistério de Reis, o Caçador, O marido ... ). Achei o texto elegante, sem excessos, e, sobretudo alguns contos, muito ricos em estranheza, abrindo a uma farta leitura sublinear. Em comum, eles tem a intensidade, a linguagem enxuta, a voz de um contador. No conjunto, oscilam do sonho e da ternura ao barbarismo da vida. Perfeito. E, para mim, o melhor, deixam-nos a pensar; sou adepta do Harold Bloom: boa literatura é a que nos dá sabedoria.
HILDA SIMÕES LOPES
Advogada, Socióloga, Escritora e
Coordenadora de Oficinas de Criação Literária.
Porto Alegre, 21 de julho de 2010


Minha mais sincera admiração pelo que vem fazendo no âmbito ficção narrativa. Há grande força inovadora do conto em Incidentes em um ano bissexto.
CÉSAR LEAL
Poeta e Crítico
Cavalieri da Ordem do Mérito da República da Itália,
por seu estudo sobre Dante.
Membro da Academia Pernambucana de Letras.
Recife, setembro de 2009.


Após a leitura de Incidentes, a história de Price e Qualidade surgiu inteira em minha pena. Um abraço do
MARCIO CAMPOS
Empresario.
Leitor e estudioso da cultura Zen.
São Paulo, agosto de 2009.
Price e Qualidade


Li, com rapidez e prazer, de ponta a ponta, seu livro "Incidentes em um ano bissexto".
Só posso dizer uma coisa: desde "A Porta" até os agradecimentos, onde você fala em Gorki, tudo me caiu de uma golfada só.
Muito bons seus contos/crônicas, suas valiosas intervenções.
Parabéns!
E parabéns, também, pelas maravilhosas epígrafes. Como diz  António Mega Ferreira*, numa entrevista ao Jornal de Letras, de Lisboa, um escritor se conhece pelas epígrafes que escolhe.
Um abraço grande.
WALTER GALVANI
http://www.waltergalvani.com.br/blog/
Jornalista e Escritor
Patrono da Feira do Livro de Porto Alegre/2004
agosto de 2009
__________________
* Jornalista e Escritor português, nascido em Lisboa, aos 25 de março de 1949.

"Incidentes em um ano bissexto" é um livro de contos muito especial. A edição é muito bem cuidada, a capa é muito bonita, cada um dos contos tem uma epígrafe que nos prepara para apreciá-los mas também que nos instigam a conhecer outros livros, outras histórias. Luiz-Olyntho havia me enviado alguns deles anos atrás e lembro-me de ter dito a ele o quanto havia gostado desta veia ficcional dele. Mas os livros têm de nos conquistar por si sós, sem a ajuda dos seus autores, por mais amigos eles sejam do leitor. As histórias são quase sempre bem curtas, mas não porque lhes faltem fôlego, mas porque o autor prefere ser conciso e direto, talvez pensando encantar e seduzir de vez o leitor. Os contos sempre focam um ponto, uma máxima, uma idéia enfim, e fazem o leitor refletir um tanto sobre o que o autor está apontando. Há um humor e também uma sacanagem sutil em quase todos eles, bem como ecos de uma vida mais próxima do campo, mas deslocada para a infância e a memória de lugares remotos. Luiz-Olyntho gosta de jogos verbais, mas não apela para a cousa fácil. Em algumas histórias ele usa a voz feminina com muita correção. Observa-se também uma preocupação com o uso das línguas e a precisão que certos termos só alcançam na acepção original. Luiz-Olyntho não tem medo de arriscar e em uma das histórias inventa um fantasma de Machado de Assis a consultar seus originais em uma noite calma. Estou certo que não apenas os amigos de Luiz-Olyntho hão de se impressionar com suas histórias. Parabéns meu caro. Belo livro.
AGUINALDO SEVERINO
Físico e Escritor
http://guinamedici.blogspot.com/
junho de 2009

Li e reli, saboreando, as letras e os encantos do Incidente (no conceito de Roland Barthes), mas o de um ano bissexto, em todos os teus contos. As letras estão desenhadas com tanta harmonia que em cada conto encontro uma sutileza e uma surpresa. Encantaram-me as mãos no chapéu e o cheiro do jasmim.
 
LEONOR POLONIA
Socióloga
Porto Alegre, maio de 2009


Há uma semana tinha lido o teu livro de contos. E, nesta tarde, reli algumas passagens. Não sou esperta em analisar outros gêneros de literatura que não sejam poesia, mas quando não interrompo a leitura de algum texto, é porque ele seguramente é bom. Foi o que aconteceu. O que mais me chamou a atenção é a diversidade de personagens e paisagens. Sais com facilidade de um cenário para outro e entras com precisão na epiderme das criaturas ficcionais, dando-lhe carne. Crias também a “atmosfera” própria ao lugar do conto, com detalhes primorosos. Escrever bem é um merecimento de estar no mundo e vivenciá-lo com toda a nossa sensibilidade. Que posso dizer-te senão que o conto “aquele desgraçado merecia morrer” serve-me de epígrafe para formular que Luiz-Olyntho merece escrever.
MARIA CARPI
Poeta, Advogada e Magistrada estatal
Porto Alegre, abril de 2009

   
Quiero felicitarlo por la ternura y la sabiduría de esos incidentes suyos que hablan de todos a la vez.
CARMEN RODRIGUEZ
Assistente Social
Montevideo, abril de 2009

Leí Lambda, y lo disfruté como se disfruta en día de cálido verano una fruta madura y fresca a la vez, que deja un sabor dulce y tierno en la boca y cierta nostalgia cuando se termina...
BEATRIZ DURÓ
Psicoanalista em Montevideo
Abril de 2009

Com que prazer li teu livro, renovando o apetite a cada novo incidente. Foi como abrir a porta para novas facetas do amigo. Sempre cambiante entre Vênus e Cupido,ora quando a primeira pessoa era uma linda mulher, ora quando alcovitavas algum novo amor. Li a última página com gosto de quero mais e  aguardo novos incidentes, nem que precise esperar o próximo ano bissexto.  Assunto sei que não te faltará. Começa usando a cabeça
RENATO DA ROCHA HECK
Médico e escritor
Abril de 2009

Os contos do Luiz-Olyntho caracterizam-se por uma linguagem poética, quase simbólica, eu diria. E não é fácil saber a questão da medida, porque muitas vezes o poeta, ao escrever a narrativa, corre o risco de sobrecarregar o texto de imagens e a narrativa perder-se. Aqui não, como se vê, por exemplo, no conto Dilúculo. Está na medida; o poético entra quando deve entrar.
LUIZ ANTONIO DE ASSIS BRASIL
Escritor e Professor de Literatura
As palavras acima foram retiradas da entrevista ao autor,
em 22 de abril de 2009,
no programa Letras Nossas da UNITV


Acaso, o fio condutor nos Incidentes
Incidentes em um ano bissexto é um livro de contos. São contos que dizem de experiências vividas num puro e tênue e luminoso acontecer - o Acaso -, delicado instante em que se dá a revelação. Têm forma breve, forma significante, tal a forma dos haicais - ela mesma anunciando os desejos, verdades inscritas em cada palavra, em cada frase, em cada som que passa pela escrita. São vinte e nove contos ocorridos num ano bissexto – ano discordante, tempo de nascer: singular, especial. Para bem o lermos e com ele muito nos deliciarmos, aconselho: Primeiro, é preciso que com muito cuidado abramos A Porta - O Livro -, pois não avisados, não bons leitores, seremos sobressaltados pelo diabo “mignon”... Depois, é preciso, sim, com sabedoria, que adentremos pelos contos com a mente vazia, para que possamos, por exemplo, só com os ouvidos de quem sabe ouvir, alcançar aqueles sons puros - profundos e distantes-, que vêm das Gaivotas de Uluçinar. É preciso também que estejamos atentos para os estranhos mundos fantásticos que circulam; entre eles, iremos encontrar, sentado à mesa da sala de jantar, o nosso escritor, o Machado de Assis!, teleguiado pelos insinuantes rumores de frufrus sibilantes que a mente deslocou para cruzar os tempos... Qual Alice, é preciso sermos capazes de tornarmo-nos - e adolescentes sermos! - para, naquele remanso diáfano, ver que um dia!, um dia, certa intimidade se criou, e aí... aí as tetinhas circulares, redondas, de uma gatinha, em inebriante giro, também se tornaram - uma reta infinita do tempo, o tempo do amor de que fala o poetinha Vinícius. Também é preciso termos o coração malandro, matreiro, da criança - para podermos na cadência sonora, em decrescendo, bem captar o Oh Oh Oh do Papai Noel, com o qual um certo menino surpreendeu a inesperada curiosidade de uns lindos olhos azuis... É preciso ainda termos a alma de Poeta, e, sensíveis, entendermos que aquela cama do pai herdada, toda ela em carvalho – árvore sagrada de Zeus -, não era simplesmente a cama do pai herdada... Era a cama do Amor dos começos... É preciso seguirmos o compasso dos tempos, tempos modernos... E como fazer? Talvez irmos a Long Beach... É preciso, ainda, que desviemos a sinaleira na estrada... para vermos que algo humano sinaliza bem mais próximo, bem mais perto: são olhos num fulgor de alegria... negros, brilham, radiantes, por algumas moedas. É preciso, ainda, que nós, leitores, como O Caçador de Contos, juntos a ele, leiamos, em um papiro dobrado – convenhamos, criminosamente dobrado –, em quatro, um relato, para não dizer uma confissão, de Amenhotep... Ele deixar-nos-á compreender o sagrado sentido de uma faraônica iniciação... E depois de enveredarmos por todos os corredores, por todos os contos, é preciso, sim, fecharmos o Livro - mas com esta promessa do Autor: Nova Porta ele nos abrirá...
DULCINEA SANTOS
Escritora e Crítica Literária
Recife, abril de 2009

Incidentes em um ano bissexto contiene un valioso material. Lo digo por los cuentos que leí, donde aprecié que escribes muy bien a nivel de la narrativa.

He llegado a entender que el "éxito" de lo artístico, no se da sino en la coincidencia con un estado del alma de los lectores. Y ello no tiene que ver necesariamente con la calidad de lo producido.

Desde ese pensamiento, es necesario poner al hijo en la vida, luego se verá si nació en el tiempo adecuado y si la sociedad lo puede apreciar. Mis felicitaciones.
RICARDO LANDEIRA
Psicoanalista en Montevideo
Marzo de 2009.

Luiz-Olyntho tem uma qualidade que, na verdade, é indispensável a qualquer escritor: o domínio da história. Pode-se fazer a maior revolução na narrativa, mas é preciso saber contar a história. Depois faça a revolução que achar necessário.

Criado o clima narrativo, o autor deste livro  trabalha os personagens através de um narrador onisciente que, emocionalmente, também se envolve com eles, na maioria das vezes em primeira pessoa. Este é um dado curioso: o da narrativa em primeira pessoa que dá ao conto um tom de testemunho. Quase de verdade. Ou de verdade mesmo?

Assim, tenho o prazer de recomendar a leitura, sobretudo de "A visita", onde o narrador faz uma reflexão da própria maneira de escrever. Aliás, ele e Machado de Assis. Juntos".
 
RAIMUNDO CARRERO
Da Academia Pernambucana de Letras.
Recife, março de 2009

     Li os contos de Incidentes em um Ano Bissexto, um após o outro, em quatro dias. Digo isso para demonstrar que, apesar de os contos serem curtos, não tive a impressão de um livro breve, que se lê facilmente.
    Em primeiro lugar me chamou a atenção que cada conto, todos narrados em primeira pessoa, tem uma personagem-narradora diferente. Pensei: o autor sabe que as histórias sempre são produtos de uma visão pessoal, devidamente contextualizada. A meu ver, isso é um fator de consistência e complexidade dos contos, aparentemente despretensiosos.
    Numa segunda observação, noto que todos os contos têm ao menos uma epígrafe. Observar a relação de cada uma dessas epígrafes com o conto que a segue pode ser uma outra forma nada simplória de ler esse livro.
    O título é muito bem achado, ligado diretamente ao número de textos e à data da carta-relato que constitui o penúltimo conto. Fica um conto para cada dia daquele mês que só tem vinte e nove dias de quatro em quatro anos, e por isso é visto como tendo uma aura estranha: nesse mês as coisas comuns podem parecer diferentes, e coisas extraordinárias podem acontecer...
   
SILVIA ROCHA
Mestre em Gestão Universitária e Poeta
 Porto Alegre,16 de fevereiro de 2009