Luiz-Olyntho Telles da Silva
INCIDENTES
EM UM ANO BISSEXTO
EDA
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INCIDENTES
EM UM ANO BISSEXTO
pode ser adquirido
através das
livrarias:
CULTURA
f. 51 3028 4033
(todas as lojas do país)
( também
por encomenda),
Leia aqui a
Opinião
do Leitor
SARAIVA
Shoping Moinhos de Vento
f. 51 3222 7595
Porto Alegre
e também com o
autor.
.
INCIDENTES
EM UM ANO BISSEXTO
foi homenageado com uma mesa redonda
em Recife, no dia 16 de de junho de 2009,
no auditório da Livraria Cultura.
O tema da Mesa foi
A CRIAÇÃO LITERÁRIA
e contou com a participação de
CARLOS EDUARDO
CARVALHEIRA
DULCINEA SANTOS
FÁTIMA QUINTAS*
LOURDES RODRIGUES
RAIMUNDO CARRERO*
_________________________________
*Membros da Academia
Pernambucana de Letras
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INCIDENTES
EM UM ANO BISSEXTO
foi homenageado
com uma mesa redonda
em São Paulo,
no dia 20 de agosto de 2009,
no auditório
da Livraria Cultura Market Place.
Participaram:
ÁLVARO DOMINGUES
ANTONIO DIMAS
DULCINEA SANTOS
LUIZ GALVÃO
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INCIDENTES
EM UM ANO BISSEXTO
foi apresentado à
Escola Freudiana de Montevidéu
por
ALBA MEDINA
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FORTUNA CRÍTICA:
Em 2016 escreveram sobre o conto A Porta:
- Dulcinea Santos
- Maria Carpi
Incidentes em um ano bissexto:
Requintes de linguagem. Paisagens de cidades exóticas. Reminiscências
na base do bom-humor. Livro forte, a palo-seco e de recorte original.
Li INCIDENTES em um ano bissexto
(sub título perfeito) e, sem bajulação, é uma
obra de valor; há contos que podem ser usados em aula de criação
literária (Long Beach, A Visita, Lambda, Dilúculo, Impromptu,
Mistério de Reis, o Caçador, O marido ... ). Achei o texto
elegante, sem excessos, e, sobretudo alguns contos, muito ricos em estranheza,
abrindo a uma farta leitura sublinear. Em comum, eles tem a intensidade, a
linguagem enxuta, a voz de um contador. No conjunto, oscilam do sonho e da
ternura ao barbarismo da vida. Perfeito. E, para mim, o melhor, deixam-nos
a pensar; sou adepta do Harold Bloom: boa literatura é a que nos dá
sabedoria.
HILDA SIMÕES LOPES
Advogada, Socióloga, Escritora e
Coordenadora de Oficinas de Criação Literária.
Porto Alegre, 21 de julho de 2010
Minha mais sincera admiração
pelo que vem fazendo no âmbito ficção narrativa. Há
grande força inovadora do conto em Incidentes em um ano bissexto.
CÉSAR LEAL
Poeta e Crítico
Cavalieri da Ordem do Mérito da República
da Itália,
por seu estudo sobre Dante.
Membro da Academia
Pernambucana de Letras.
Recife, setembro de 2009.
Após a leitura de Incidentes,
a história de Price e Qualidade surgiu inteira em minha pena.
Um abraço do
MARCIO CAMPOS
Empresario.
Leitor e estudioso da cultura Zen.
São Paulo, agosto de 2009.
Price e Qualidade
Li, com rapidez e prazer, de ponta a
ponta, seu livro "Incidentes em um ano bissexto".
Só
posso dizer uma coisa: desde "A Porta" até os agradecimentos,
onde você fala em Gorki, tudo me caiu de uma golfada só.
Muito bons
seus contos/crônicas, suas valiosas intervenções.
Parabéns!
E parabéns,
também, pelas maravilhosas epígrafes. Como diz
António Mega Ferreira*, numa entrevista ao Jornal de Letras,
de Lisboa, um escritor
se conhece pelas epígrafes que escolhe.
Um abraço
grande.
* Jornalista e Escritor português,
nascido em Lisboa, aos 25 de março de 1949.
"Incidentes em um ano bissexto" é
um livro de contos muito especial. A edição é
muito bem cuidada, a capa é muito bonita, cada um dos contos tem
uma epígrafe que nos prepara para apreciá-los mas também
que nos instigam a conhecer outros livros, outras histórias. Luiz-Olyntho
havia me enviado alguns deles anos atrás e lembro-me de ter dito
a ele o quanto havia gostado desta veia ficcional dele. Mas os livros
têm de nos conquistar por si sós, sem a ajuda dos seus
autores, por mais amigos eles sejam do leitor. As histórias são
quase sempre bem curtas, mas não porque lhes faltem fôlego,
mas porque o autor prefere ser conciso e direto, talvez pensando encantar
e seduzir de vez o leitor. Os contos sempre focam um ponto, uma máxima,
uma idéia enfim, e fazem o leitor refletir um tanto sobre o que
o autor está apontando. Há um humor e também uma sacanagem
sutil em quase todos eles, bem como ecos de uma vida mais próxima
do campo, mas deslocada para a infância e a memória de
lugares remotos. Luiz-Olyntho gosta de jogos verbais, mas não
apela para a cousa fácil. Em algumas histórias ele usa
a voz feminina com muita correção. Observa-se também
uma preocupação com o uso das línguas e a precisão
que certos termos só alcançam na acepção
original. Luiz-Olyntho não tem medo de arriscar e em uma das histórias
inventa um fantasma de Machado de Assis a consultar seus originais em
uma noite calma. Estou certo que não apenas os amigos de Luiz-Olyntho
hão de se impressionar com suas histórias. Parabéns
meu caro. Belo livro.
Li e reli, saboreando, as letras e os
encantos do Incidente (no conceito de Roland Barthes), mas o de
um ano bissexto, em todos os teus contos. As letras estão desenhadas
com tanta harmonia que em cada conto encontro uma sutileza e uma
surpresa. Encantaram-me as mãos no chapéu e o cheiro
do jasmim.
LEONOR
POLONIA
Socióloga
Porto Alegre, maio de 2009
Há uma semana tinha lido o teu
livro de contos. E, nesta tarde, reli algumas passagens. Não
sou esperta em analisar outros gêneros de literatura que não
sejam poesia, mas quando não interrompo a leitura de algum
texto, é porque ele seguramente é bom. Foi o que aconteceu.
O que mais me chamou a atenção é a diversidade
de personagens e paisagens. Sais com facilidade de um cenário
para outro e entras com precisão na epiderme das criaturas
ficcionais, dando-lhe carne. Crias também a “atmosfera” própria
ao lugar do conto, com detalhes primorosos. Escrever bem é um
merecimento de estar no mundo e vivenciá-lo com toda a nossa
sensibilidade. Que posso dizer-te senão que o conto “aquele desgraçado
merecia morrer” serve-me de epígrafe para formular que Luiz-Olyntho
merece escrever.
MARIA CARPI
Poeta, Advogada e Magistrada estatal
Porto Alegre, abril de 2009
Quiero felicitarlo por la ternura y la
sabiduría de esos incidentes suyos que hablan de todos a la vez.
CARMEN
RODRIGUEZ
Assistente Social
Montevideo, abril de 2009
Leí Lambda, y lo disfruté
como se disfruta en día de cálido verano una fruta
madura y fresca a la vez, que deja un sabor dulce y tierno en la
boca y cierta nostalgia cuando se termina...
BEATRIZ
DURÓ
Psicoanalista em Montevideo
Abril de 2009
Com que prazer li teu livro, renovando
o apetite a cada novo incidente. Foi como abrir a porta
para novas facetas do amigo. Sempre cambiante entre Vênus
e Cupido,ora quando a primeira pessoa era uma linda mulher, ora
quando alcovitavas algum novo amor. Li a última página
com gosto de quero mais e aguardo novos incidentes, nem que precise
esperar o próximo ano bissexto. Assunto
sei que não te faltará. Começa
usando a cabeça.
RENATO DA ROCHA HECK
Médico
e escritor
Abril
de 2009
Os contos do Luiz-Olyntho caracterizam-se
por uma linguagem poética, quase simbólica, eu diria. E
não é fácil saber a questão da medida, porque
muitas vezes o poeta, ao escrever a narrativa, corre o risco de sobrecarregar
o texto de imagens e a narrativa perder-se. Aqui não, como se vê,
por exemplo, no conto Dilúculo. Está na medida; o
poético entra quando deve entrar.
LUIZ
ANTONIO DE ASSIS BRASIL
Escritor e Professor de Literatura
As palavras acima foram retiradas da entrevista ao autor,
em 22 de abril de 2009,
no programa Letras Nossas da UNITV
Acaso,
o fio condutor nos Incidentes
Incidentes em um ano bissexto é
um livro de contos. São contos que dizem de experiências
vividas num puro e tênue e luminoso acontecer - o Acaso -,
delicado instante em que se dá a revelação.
Têm forma breve, forma significante, tal a forma dos haicais
- ela mesma anunciando os desejos, verdades inscritas em cada palavra,
em cada frase, em cada som que passa pela escrita. São vinte e
nove contos ocorridos num ano bissexto – ano discordante, tempo de nascer:
singular, especial. Para bem o lermos e com ele muito nos deliciarmos,
aconselho: Primeiro, é preciso que com muito cuidado abramos A
Porta - O Livro -, pois não avisados, não bons leitores,
seremos sobressaltados pelo diabo “mignon”... Depois, é preciso,
sim, com sabedoria, que adentremos pelos contos com a mente vazia, para
que possamos, por exemplo, só com os ouvidos de quem sabe ouvir,
alcançar aqueles sons puros - profundos e distantes-, que vêm
das Gaivotas de Uluçinar. É preciso também que
estejamos atentos para os estranhos mundos fantásticos que circulam;
entre eles, iremos encontrar, sentado à mesa da sala de jantar,
o nosso escritor, o Machado de Assis!, teleguiado pelos insinuantes rumores
de frufrus sibilantes que a mente deslocou para cruzar os tempos... Qual
Alice, é preciso sermos capazes de tornarmo-nos - e adolescentes
sermos! - para, naquele remanso diáfano, ver que um dia!, um dia,
certa intimidade se criou, e aí... aí as tetinhas circulares,
redondas, de uma gatinha, em inebriante giro, também se tornaram
- uma reta infinita do tempo, o tempo do amor de que fala o poetinha Vinícius.
Também é preciso termos o coração malandro,
matreiro, da criança - para podermos na cadência sonora,
em decrescendo, bem captar o Oh Oh Oh do Papai Noel, com o qual um certo
menino surpreendeu a inesperada curiosidade de uns lindos olhos azuis...
É preciso ainda termos a alma de Poeta, e, sensíveis, entendermos
que aquela cama do pai herdada, toda ela em carvalho – árvore sagrada
de Zeus -, não era simplesmente a cama do pai herdada... Era a
cama do Amor dos começos... É preciso seguirmos o compasso
dos tempos, tempos modernos... E como fazer? Talvez irmos a Long Beach...
É preciso, ainda, que desviemos a sinaleira na estrada... para
vermos que algo humano sinaliza bem mais próximo, bem mais perto:
são olhos num fulgor de alegria... negros, brilham, radiantes, por
algumas moedas. É preciso, ainda, que nós, leitores, como
O Caçador de Contos, juntos a ele, leiamos, em um papiro dobrado
– convenhamos, criminosamente dobrado –, em quatro, um relato, para não
dizer uma confissão, de Amenhotep... Ele deixar-nos-á compreender
o sagrado sentido de uma faraônica iniciação... E
depois de enveredarmos por todos os corredores, por todos os contos, é
preciso, sim, fecharmos o Livro - mas com esta promessa do Autor: Nova
Porta ele nos abrirá...
DULCINEA SANTOS
Escritora e Crítica Literária
Recife, abril de 2009
Incidentes em um ano bissexto
contiene un valioso material. Lo digo por los cuentos que leí,
donde aprecié que escribes muy bien a nivel de la narrativa.
He llegado a entender que el "éxito" de lo artístico,
no se da sino en la coincidencia con un estado del alma de los lectores.
Y ello no tiene que ver necesariamente con la calidad de lo producido.
Desde ese pensamiento, es necesario poner al hijo en
la vida, luego se verá si nació en el tiempo adecuado
y si la sociedad lo puede apreciar. Mis felicitaciones.
RICARDO
LANDEIRA
Psicoanalista en Montevideo
Marzo de 2009.
Luiz-Olyntho tem uma qualidade que,
na verdade, é indispensável a qualquer escritor: o domínio
da história. Pode-se fazer a maior revolução
na narrativa, mas é preciso saber contar a história.
Depois faça a revolução que achar necessário.
Criado o clima narrativo, o autor deste livro
trabalha os personagens através de um narrador onisciente
que, emocionalmente, também se envolve com eles, na maioria
das vezes em primeira pessoa. Este é um dado curioso: o
da narrativa em primeira pessoa que dá ao conto um tom de
testemunho. Quase de verdade. Ou de verdade mesmo?
Assim, tenho o prazer de recomendar a leitura, sobretudo
de "A visita", onde o narrador faz uma reflexão da própria
maneira de escrever. Aliás, ele e Machado de Assis. Juntos".
RAIMUNDO CARRERO
Da Academia Pernambucana de Letras.
Recife, março de 2009
Li os
contos de Incidentes em um Ano Bissexto, um após
o outro, em quatro dias. Digo isso para demonstrar que, apesar de
os contos serem curtos, não tive a impressão de um livro
breve, que se lê facilmente.
Em primeiro lugar me chamou a atenção
que cada conto, todos narrados em primeira pessoa, tem uma personagem-narradora
diferente. Pensei: o autor sabe que as histórias sempre
são produtos de uma visão pessoal, devidamente contextualizada.
A meu ver, isso é um fator de consistência e complexidade
dos contos, aparentemente despretensiosos.
Numa segunda observação,
noto que todos os contos têm ao menos uma epígrafe.
Observar a relação de cada uma dessas epígrafes
com o conto que a segue pode ser uma outra forma nada simplória
de ler esse livro.
O título é muito bem
achado, ligado diretamente ao número de textos e à
data da carta-relato que constitui o penúltimo conto. Fica um
conto para cada dia daquele mês que só tem vinte e nove
dias de quatro em quatro anos, e por isso é visto como tendo
uma aura estranha: nesse mês as coisas comuns podem parecer diferentes,
e coisas extraordinárias podem acontecer...
SILVIA
ROCHA
Mestre em Gestão Universitária e Poeta
Porto Alegre,16 de fevereiro de 2009
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