COMENTÁRIO À CRÔNICA

O RAPTO DE LUCRECIA
DE
Luiz-Olyntho Telles da Silva

12 VIII 2011:

Sidnei Schneider

Gostei especialmente da profusão de vozes - de Tito Lívio

a Shakespeare e à pintura de Ticiano, recordando a

Heródoto, ao corpo morto que cai, de Alighieri, ao jovem

de Göethe e ao que talvez tenha me escapado nessa

lesta abordagem - a discutir e comentar um relato da

colega, ente real ou recurso ficcional, não importa, em que

te sais muito bem, como escritor e psicanalista.

Meu filho adolescente leu mais de uma vez meu dicionário

de mitologia greco-romana, eu concluía que 

estava praticamente tudo ali, nossas ações e perversões

como objeto externo e literário. Teu texto diz algo para cada

um de nós, não só mas também porque certos desejos

ultrapassam a fantasia e alcançam as páginas policiais,

ou seja, em que a violência sexual está em flagrante

discussão.

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SIDNEI SCHNEIDER é poeta