Luiz-Olyntho Telles da Silva  Psicanlista






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Because I Could Not Stop for Death

Emily Dickinson

Because I could not stop for Death,
He kindly stopped for me;
The carriage held but just ourselves
And Immortality.

We slowly drove, he knew no haste,
And I had put away
My labor, and my leisure too,
For his civility.

We passed the school, where children strove
At recess, in the ring;
We passed the fields of gazing grain,
We passed the setting sun.

Or rather, he passed us;
The dews grew quivering and chill,
For only gossamer my gown,
My tippet only tulle.

We paused before house that seemed
A swelling of the ground;
The roof was scarcely visible,
The cornice but a mound.

Since then 'tis centuries, and yet each
Feels shorter than the day
I first surmised the horses' heads
Were toward eternity.


Porque eu não poderia
parar para Morte*

Emily Dickinson

Porque eu não poderia parar para Morte,
Ele parou gentilmente para mim;
O coche levou, mas apenas nós próprios
E a imortalidade.

Nós dirigimos lentamente, ele não conhecia
                                                        [
pressa
E eu tinha de afastar
Meu trabalho, e minhas folgas também,
Por sua civilidade.

Passamos pela escola, onde as crianças competiam
Durante o recesso, no pátio;
Passamos os campos de cereais maduros,
Passamos o Poente.


Ou melhor, ele nos passou;
O orvalho surgiu trêmulo e frio,
Minha bata apenas uma teia diáfana,
O meu manto apenas tule.

Pausamos ante a casa que parecia
Um inchaço do terreno;
O telhado parcamente visível,
A cornija apenas um monte.

Desde então, séculos, e como cada um
Se sente mais curto do que o dia,
Concluí que as cabeças dos cavalos
Iam em direção à eternidade.
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* Trad. de L.-O. Telles da Silva
   c/ a consulta de David Brew