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Notas: 
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[1] Ao escrever este texto, confiei (demasiadamente, vejo só agora!) na memória de uma leitura não muito recente do Seminário mais, ainda de Lacan [1972-73] traduzido por M.D.Magno (Rio de Janeiro, Zahar, 1982).  O que acontece é o seguinte: na mencionada tradução pode-se ler mesmo a palavra “publixo”, na página 83, e eu a transcrevi em meu texto sob sua forma substantivada de “publixação”. O que não corresponde é a minha suposição de que Magno tivesse traduzido o neologismo desde poubellication.  Lacan está aí falando - dentro de um aposto - de como se dá, nele mesmo, o esquecimento, e diz que quando ele se esquece, a ponto de p’oublier, quer dizer de tout-blier...; pois suponho agora que, frente a dificuldade do texto, o tradutor desdobre o neologismo em “esquecer”  e “publixar”. Acredito que se possa discutir a liberdade desta tradução, mas não o farei agora. Devo dizer apenas que o neologismo poubellication não é raro em Lacan. Se não está presente na mencionada passagem, pode-se lê-lo nos Écrits, em “D’un dessein” [p. 364], na conferência De Roma 53 a Roma 67: Psicanálise, a razão de seu fracasso [Roma, 15.12.67 - Revista Scilicet, Seuil, París, 1968, 1, pp. 52-50], no Seminário De um Outro ao outro, inédito [aula de 13 de novembro de 1968] e no Seminário ...Ou pior, [aula de 4 de novembro de 1971].