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                                      LEITURAS:

           JANELAS PARA O MUNDO

Programa mensal de leituras
 na Saraiva MegaStore,
 do Moinhos Shopping
 (Olavo Barreto Vianna, 36 – 3º piso),
 em Porto Alegre.
Sempre na terceira quinta-feira de cada mês.

No próximo dia 18 de novembro, sempre na terceira quinta-feira do mês, das 19h30 às 20h15, teremos o décimo encontro do programa mensal Leituras: janelas para o mundo. O programa aborda livros surpreendentes, valorizando escritores de todos os tempos que nos ajudam a compreender o mundo em que vivemos.

O conceito de janela é o de uma abertura para um outro lugar: ora para a alma, ora para o mundo, que poderá ser também um espelho da alma. Trata-se sempre de paisagens emolduradas pelas circunstâncias, ao ponto de moldura e paisagem formarem um só quadro, como diria Magritte.

As leituras são conduzidas por Luiz-Olyntho Telles da Silva, psicanalista e escritor.   Na busca da estética do texto, os comentários darão atenção às fontes e a sua estrutura.

Em novembro comentaremos O homem que era quinta-feira: um pesadelo, de Gilbert Keith Chesterton. Publicado pela primeira vez em 1908, o romance foi traduzido para muitas línguas, inclusive ao português do Brasil por José Laurênio de Mello, em 1957, para a Editora Agir, e também por David Jardim Júnior, em 1987, para a Editora Tecnoprint S.A., do Rio de Janeiro.

Em nossa viagem pelo mundo, visitamos, ao longo desse ano - que, para o nosso programa, ora termina -, diversas paisagens. Partimos das areias de Copacabana, visitamos as de Rocha, no Uruguai, depois de, como se viajássemos em balão, termos tomado pé em Londres. Daí navegamos para as Caraíbas e fomos conhecer a Washington da diplomacia, ensejo a olhar para a guerra desde a perspectiva inocente dos meninos de Budapeste. Como no entrecruzado traçado do barco de Ulisses, ao sabor dos ventos de superfície, das margens do Danúbio fomos passar um dia em Dublin e, daí, em longo percurso que incluiu Paris, viemos a Curitiba, fomos à Tunísia, Madagascar, Senegal e outra vez Paris, para, então visitar, no interior do Rio de Janeiro, a amarela vila de Itaguaí, uma loucura que ensejou conhecer Viena e a Bellevue dos sonhos de Freud. Agora voltaremos a Londres e convidá-los-ei para um breakfast em Piccadilly Circus. Escolherei aí um restaurante de onde se têm uma ampla visão sobre a Leicester Square, mas não sem antes atravessarmos outra vez o canal e chegarmos de novo aos arredores de Paris.

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