Luiz-Olyntho Telles da Silva Psicanalista

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12 de outubro de 2007:

Viva o feriado e o dia da crianças.

Vamos lá, ao largo, Mediterrâneo a fora com as loucuras de Ulisses (é louco, sim). Sempre valerá a pena as grandes alucinações, as situações oníricas, as fuga de idéia, etc, de um velho delirante (cego ou me engano?) cujo alter-ego é um guerreiro que não lida bem com tempos de paz. Talvez seja por isto mesmo, antes de tudo, um clássico. Dispensa cronologias, e nas tuas pesquisas apuradas deves ter encontrado referências ao moço e ao velho ao longo da epopéia, isto é, a guerra e a paz, pela Tróia da juventude e pelo mergulho na maturidade (ai!), com os lanhos da vida, a memória infiel e o entregar-de-pontos, quando o combate já não oferece mais garantias de triunfo.

Adorei as referências, mas teimam algumas dúvidas: num determinado trecho, quando te referes a Telêmaco, fazendo-se ao mar, há a presença de Atena, mas quem a reconhece, ou intui, é o próprio ou apenas Mentor? Não deu para sacar.

Outra menção não-clara para mim: quem está ante a corte de Nausicaa, pai ou filho?

No mais, gostei muito.

Meus cumprimentos ao Donaldo por ter um amigo que o coloca à altura de Paul Valéry e Gide. Não é para qualquer um!

Abs.

Ivone Coelho de Souza

Ivone M. C. Coelho de Souza é Psicólogo.
Organizadora dos livros:
Casamento, uma escuta além do judiciário.
Ed. Voxlegem, 2006.
Direito de família, diversidade e multidisciplinaridade.
Ed. IBDFAM, 2007. 
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